Servidores do Hospital Universitário entram em greve em Juiz de Fora
06/05/2024
Na cidade, a paralisação é feita por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos e funcionários do setor administrativo, e atinge as unidades Santa Catarina, Dom Bosco e Centro de Apoio Psicossocial. Ato nesta segunda-feira, na unidade Santa Catarina do HU-UFJF
Sindsep Zona da Mata/Divulgação
Servidores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que administra o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) entraram em greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira (6).
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Na cidade, a paralisação é feita por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos e funcionários do setor administrativo, e atinge as unidades Santa Catarina, Dom Bosco e Centro de Apoio Psicossocial.
Em nota, a Ebeserh disse que ainda não é possível informar os impactos da greve, mas que "as escalas profissionais serão planejadas de forma a manter os serviços essenciais em funcionamento, preservando a assistência hospitalar".
Reivindicações
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Ativos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público Federal no Estado de Minas Gerais (Sindsep/MG), desde o início deste ano os trabalhadores estão em negociação com a empresa, mas não conseguiram fechar um acordo.
A categoria pede:
14,07% acompanhando o índice da empresa;
Auxilio alimentação no valor de R$ 1.465 com 13º salário benefício/abono natalino;
Auxílio saúde e odontológico - R$ 500 com teto de 50% do valor do plano;
Auxílio creche de R$ 730;
Auxílio pessoa com deficiência R$ 730;
Indenização auxílio transporte desconto limitado a 0,5%;
Aplicação da reestruturação das carreiras, conforme construído entre todas as entidades sindicais e a empresa no GT/PCCS;
Aplicação do adicional de Titulação, conforme construído entre todas as entidades sindicais e a empresa no GT/Titulação;
Compromisso da empresa para encaminhamento e cobrança para as pautas dos demais GTs: Seguro de vida e Previdência complementar.
Inicialmente, a Ebserh apresentou uma proposta de 2,50% de reajuste, condicionado à assinatura de um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), bienal, ou seja, de 2024 a 2026, sendo o reajuste de 2,50%, agora em 2024. Já para 2025 e 2026, os Trabalhadores receberiam a título de reajuste, 80% do Índice de Preços ao Consumidor.
Os trabalhadores alegam que assinariam um acordo “no escuro”, uma vez que não saberiam qual seria o índice do período.
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Em nota enviada ao g1, a Ebserh disse que nesta tarde foi realizada uma audiência de mediação e conciliação e uma nova proposta econômica foi apresentada:
80% do INPC (3,09%) sobre salários e benefícios, exceto alimentação;
20,58% de reajuste no vale-alimentação, saindo de R$ 660,09 para R$ 796;
100% do INPC para o próximo período sobre salários e benefícios;
Manutenção dos 38 itens sociais já aceitos;
Instituição em acordo coletivo de grupo de trabalho para criar um plano de recomposição salarial.
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